Visão sistêmica é essencial para lidar com riscos

Visão sistêmica

O segundo dia do 17º Seminário Internacional e Busca da Excelência, promovido pela FNQ nos dias 20 e 21 de maio, foi aberto pelo presidente do Conselho Curador da FNQ, Luiz Ernesto Gemiganani. Ele afirmou que, no começo de 2008, ao definir o Pensamento Sistêmico como assunto do ano, a FNQ já discutia um tema que estaria subjacente, que eclodiria nos meses seguintes: a crise econômica mundial. “A crise revelou a incapacidade dos sistemas atuais de planejar jornadas com um grau de interdependência social, econômica, política e ecológica. É necessário ter uma visão sistêmica”, afirmou Gemignani.

De acordo com o presidente, as organizações, pessoas, entidades e governos ainda estão despreparados para lidar com os riscos e enfrentar os desafios e oportunidades que existem diante de uma crise. “Ações isoladas não são suficientes, é preciso pensar e agir de maneira integrada, levando em consideração a realidade e necessidade de todos”. Para Gemignani, a interdependência deve ser ampla, geral e irrestrita.

“É relevante a percepção nítida e urgente dos riscos emergentes, além da consciência de nossa responsabilidade como pessoa e do importante papel que nossas organizações podem desempenhar nesse cenário”, disse o presidente. Segundo ele, todos esses elementos levaram a FNQ a definir o tema do 17º Seminário Internacional em Busca da Excelência. “Isso revela que o posicionamento estratégico da FNQ, de reconhecer as organizações como sistemas vivos, integrantes de ecossistemas complexos com os quais interage, de quais depende e pelos quais é responsável, vai de encontro com a atualidade, com a essência do momento”, finalizou Gemignani.

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