Brasil terá 1ª agência de fomento dos EUA

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“Queríamos trazer esta agência para a América Latina e escolhemos o Brasil por ser o país com maior atividade econômica e representatividade na região”

 

O governo americano abrirá no Brasil, ainda este ano, sua primeira agência de fomento econômico na América Latina. A informação foi dada ontem pelo embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, durante teleconferência. Ainda sem orçamento definido, a agência, intitulada USTDA (da sigla em inglês United States Trade and Development Agency), dará ênfase a projetos nas áreas de energia limpa, infraestrutura e tecnologia da informação.

“Já estamos tendo conversas com empresas interessadas. Nossa expectativa é de que o escritório entre em operação nos próximos dois meses e os financiamentos já sejam concedidos ainda este ano”, detalha o diretor regional do Hemisfério Ocidental da USTDA, Nathan Younge.

Younge lembra que a USTDA já opera escritórios na China, Índia e África do Sul. “Queríamos trazer esta agência para a América Latina e escolhemos o Brasil por ser o país com maior atividade econômica e representatividade na região”, comenta ele. Presente no fórum, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, comemorou a iniciativa. Ele terá um encontro nas próximas semanas com os gestores do fundo e o embaixador dos EUA.

Perguntado sobre as medidas que o governo tomará para recuperar sua arrecadação – que nos primeiros cinco meses do ano acumula queda de 6% em relação a igual período de 2008 -, Paulo Bernardo disse que se reunirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na próxima semana, para discutir o assunto. Ele voltou a frisar que o governo já contava com a queda da receita, mas que optou por benefícios fiscais, como redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), por acreditar que estes trariam fôlego à economia.

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