Finep lança edital voltado a startups e novo programa no setor de telecom


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A Financiadora de Estudos e Projetos apresentou na última semana, no Rio de Janeiro (RJ), durante as comemorações dos seus 50 anos, duas novidades. A primeira foi o edital Finep Startup, e a segunda foi um novo programa no setor de telecom. Juntas, as iniciativas totalizam aproximadamente R$ 700 milhões. A entidade também anunciou que agora passa a aceitar seguro garantia financeira em operações de crédito.

“Temos feitos grandes esforços que buscam reduzir o custo para grandes e pequenas empresas. Em tempos de contenção fiscal, iniciativas como essas são importantes para superar de forma criativa e propositiva as dificuldades econômicas pelas quais o Brasil vem passando”

Marcos Cintra, presidente da Finep.

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Finep Startup tem como objetivo alavancar empresas que estejam em fase final de desenvolvimento do produto, para colocar no mercado, ou que precisam ganhar escala de produção. A ação pretende aportar conhecimento e recursos financeiros via participação no capital de empresas em estágio inicial com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões. O edital auxiliará 50 empresas por ano (25 por rodada de investimento). As selecionadas poderão receber um novo aporte de até R$ 1 milhão, conforme a avaliação do plano de investimentos.

O investimento será por meio de contrato de opção de compra de ações. Isso transforma a Finep em uma potencial acionista da empresa. A opção dela se tornar ou não sócia da startup terá prazo total de vencimento de até três anos, podendo ser prorrogado por mais dois. Se a empresa for bem sucedida, a Finep pode exercer essa opção. Se a empresa não for bem-sucedida, a Finep não exerce sua opção, minimizando potenciais passivos por um lado, e compartilhando o risco inerente ao processo de inovação por outro.

Telecom

Já na área de telecom, a nova linha de financiamento da Finep é exclusiva para empresas brasileiras adquirirem equipamentos de telecomunicação 100% nacionais. O objetivo com o programa é auxiliar a retomada do crescimento do setor no país. Os recursos, da ordem de R$ 630 milhões, são reembolsáveis e serão disponibilizados via Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel).

“Os recursos que deveriam ser investidos em pesquisa e desenvolvimento pelas empresas estão sendo destinados para capital de giro. Com o programa, a Finep quer contribuir para que o Brasil enfrente crise sem perder capacidade de inovar. A nova linha para o setor representará desenvolvimento de novos produtos”

ressaltou Márcio Girão, diretor de Inovação da Finep.

As empresas brasileiras interessadas (entre operadoras, provedores de internet e empresas de energia) poderão adquirir equipamentos certificados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), conforme exposto na Portaria MCT Nº 950 de 12/12/2006. O valor mínimo para aquisição dos equipamentos é R$ 500 mil. Com o programa, a Finep pretende gerar demanda para as empresas brasileiras inovadoras que desenvolvem equipamentos de telecomunicações totalmente nacionais.

Seguro garantia

As empresas interessadas em obter financiamentos da Finep vão ganhar uma facilidade: a agência passa a aceitar o seguro garantia financeira nas operações de crédito a partir deste mês. Em comparação à fiança bancária, o seguro tende a ser uma alternativa de menor custo e que não exige reciprocidade bancária. Historicamente, um dos maiores problemas das empresas para conseguir financiamento está nas garantias.

“Dos R$ 14 bilhões que atualmente temos emprestados, 87% são assegurados por fiança bancária, já que grande parte dos nossos clientes são pequenas e médias empresas. Com o seguro garantia, esperamos que haja, para as empresas, redução de 60% da obrigação de pagamento em comparação à fiança bancária”

enfatizou Ronaldo Camargo, diretor Financeiro e Controladoria da Finep.

As empresas interessadas devem propor a contratação com seguro garantia financeira e indicar a seguradora, que será analisada pela Finep antes da emissão da apólice. A financiadora já possui um modelo padrão de apólice aprovado.

Da Redação com informações da Agência ABIPTI.

Finep e Apex-Brasil se unem para aumentar competitividade das empresas


A Finep e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) assinaram, no dia 20 de março, minuta de acordo visando aumentar a produtividade da indústria nacional por meio do incentivo à inovação. O termo foi firmado na sede da Finep, no Rio de Janeiro, pelo presidente da financiadora, Glauco Arbix, e por Mauricio Borges, presidente da Apex-Brasil.

A parceria, na qual a Finep será o braço financeiro e de inovação enquanto a Apex-Brasil será o braço comercial, busca expandir as perspectivas em áreas-chave definidas pelo governo, como saúde, energia e petróleo e gás. “Há muito tempo as empresas brasileiras ficaram restritas a competir em território nacional. O objetivo é fazer com que elas evoluam para exportar com alto conteúdo tecnológico”, explica Glauco Arbix, ressaltando que a Finep deve aumentar em quase 60% a contratação de crédito voltado à inovação este ano. A projeção da financiadora é contratar R$ 10 bilhões em 2014, em comparação a R$ 6,4 bilhões em 2013.

Segundo Maurício Borges, o acordo vai fortalecer o país no cenário mundial. “As empresas brasileiras não são competitivas no mercado internacional sem inovação. Cerca de 90% das empresas que apoiamos têm necessidade ou já estão desenvolvendo inovações e tecnologias. Então existe demanda para essa união”, pontua Borges.

Apex-Brasil e Finep começaram uma aproximação em outubro do último ano. Com os programas e linhas de financiamento oferecidos pela Finep e os projetos da Apex-Brasil, as agências identificaram uma possível linha de atuação conjunta para impulsionar a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional por meio do incentivo à inovação.

Na primeira quinzena de março, foram capacitados técnicos dos Núcleos Operacionais do PEIEX do Rio Grande do Sul, da Bahia e de Minas Gerais, nas diversas linhas de financiamento da Finep e nos seus programas e produtos. O PEIEX é o Projeto de Extensão Industrial Exportadora da Apex-Brasil, voltado para a melhoria da competitividade das empresas exportadoras. A ideia é que os técnicos possam multiplicar esse conhecimento em sua região e também para as empresas com perfil e projetos nas linhas de fomento da financiadora.

A Finep, por sua vez, irá interagir em projetos da Apex-Brasil na área de sustentabilidade e inovação, missões, e também das ações da área de investimentos. Os setores que deverão atrair mais interesse para a realização de ações em conjunto são petróleo e gás, plástico, bens de capital, aeroespacial e defesa, etanol, equipamentos médico, hospitalar e odontológico, biotecnologia, TICs e agronegócios.

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Maurício Borges e Glauco Arbix – Foto: João Luiz Ribeiro/Finep

FONTE: ANPEI (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras)

Prorrogados prazos das chamadas do Fundo do Audiovisual


A FINEP e a Ancine anunciam que os prazos para a apresentação de propostas para as quatro linhas do Fundo Setorial do Audiovisual serão prorrogados. Um cronograma com os novos prazos será divulgado na próxima semana.

As quatro linhas, lançadas em dezembro de 2009, contemplam operações na modalidade de investimento, por meio de contrato de participação financeira no resultado da exploração comercial de obra audiovisual: Linha A (Produção Cinematográfica de Longa-Metragem); Linha B (Produção Independente de Obras Audiovisuais para a Televisão); Linha C (Aquisição de Direitos de Distribuição de Obras Cinematográficas de Longa-Metragem); Linha D (Comercialização de Obras Cinematográficas Brasileiras de Longa-Metragem no Mercado de salas de cinema).

Inovações para pessoas com deficiência terão R$ 10 milhões


Foto: Finep
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25/01/2010 – A FINEP acaba de lançar um edital para apoiar projetos de desenvolvimento de inovações para inclusão social de pessoas com deficência. Os R$ 10 milhões em recursos não reembolsáveis (que não precisam ser devolvidos) serão aplicados em tecnologias que tragam melhoria de vida e autonomia e que facilitem o diagnóstico precoce, tratamento, reabilitação e prevenção de deficiências física, auditiva, visual, intelectual e múltipla.

As propostas devem ser enviadas até 19 de março e devem trazer simplicidade e independência às atividades da vida diária desse público específico. Podem se candidatar, por exemplo, tecnologias inovadoras para promover a melhoria da acessibilidade aos serviços de transporte e instalações prediais, ou ainda para facilitar o uso dos meios de informação e comunicação, entre outras.

O executor do projeto deve ser uma instituição científica e tecnológica pública ou privada sem fins lucrativos, que pode ter outros parceiros e financiadores. O prazo de execução do projeto deverá ser de até 24 meses.

Dos recursos financeiros a serem concedidos, 30% deverão ser aplicados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Caso o valor total das propostas selecionadas para aprovação oriundas dessas regiões seja inferior a este percentual, os recursos não aplicados serão automaticamente transferidos às propostas com melhor classificação de outras regiões.
Fonte: Finep

Projetos recebem investimentos de R$ 131 milhões


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Um dos objetivos principais deste projeto é o de ampliar a Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleir.

A diretoria da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) aprovou financiamentos para 21 projetos, totalizando cerca de R$ 131 milhões em investimentos. Serão R$ 50 milhões aplicados em 16 projetos não reembolsáveis e outros R$ 81 milhões na modalidade reembolsável.

Somente o projeto “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação aplicados ao Setor Sucroalcooleiro”, cuja instituição proponente é a Fundação Arthur Bernardes e a executora é a Universidade Federal de Viçosa, receberá R$ 15 milhões em recursos não reembolsáveis.

Um dos objetivos principais deste projeto é o de ampliar a Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro (Ridesa), com incorporação de três novos núcleos de pesquisas (universidades federais), com criação ou reforço de infra-estruturas de P&D, em estados (MT, MS e PI) e regiões com grande potencial de desenvolvimento da indústria sucroalcooleira.

Já na parcela reembolsável, o maior financiamento aprovado foi para a Brascan Energética S/A – cerca de R$ 34,5 milhões. A Brascan pretende, com o apoio financeiro da Finep, investir no Desenvolvimento de Estudos e Projetos relativos ao Pré-Investimento para implantação de 18 novas centrais hidrelétricas,localizados nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país, totalizando cerca de 362 MW de potência instalada.

Opinião da Cysneiros Consultores:

Flammarion Cysneiros - CEO - ICOMUNI ConsultoriaPara Flammarion Cysneiros, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos da ICOMUNI Consultoria, esta fluxo contínuo de incentivo à inovação no Brasil, já têm gerado resultados positivos, e vai colocar o País em destaque no cenário mundial nos próximos anos. “

A ICOMUNI Consultoria empresa há mais de 5 anos no mercado, potencializa o surgimento e crescimento de empreendimentos inovadores no estado de Pernambuco,  e planeja ampliar sua atuação para os demais estados da Região.

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Programa PRIME inicia a fase de treinamento virtual


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A fase de treinamento virtual do Prime já está disponível.

A equipe do PRIME enviou por e-mal para orientação de todos os envolvidos, um conjunto de informações, a serem consideradas para a realização do Treinamento Virtual. De posse de login e senha, o empreendedor poderá acessar a área restrita do site http://www.treinamentoprime.net

Passo a passo

Fazendo login neste site, o empreendedor terá acesso a um Curso Online; algumas leituras recomendadas e ao download de um software para elaboração de planos de negócios;

Após fazer o download e executar seu arquivo de instalação, o software requisitará login, senha e número de série. Esta etapa é indispensável para que o software tenha todas as funções habilitadas.

Além de ser parte integrante do Curso Online, o software de Plano de Negócios ajudará a compilar informações que alimentarão o Formulário de Projetos da Etapa II do PRIME

A participação no Curso Online é obrigatória.

Cronograma do PRIME Pernambuco

Atividade I – Capacitação básica para a elaboração de Plano de Negócios – Etapa virtual

Objetivo:
Oferecer uma formação conceitual para a elaboração de Plano de Negócios, baseado em EAD (ensino a distância) e apoiado em um software específico. Esse software permitirá que empreendedores de qualquer formação elaborem Planos de Negócios capazes de planejar seu empreendimento e oferecer indicadores de viabilidade e resultados.

Resumo do programa e metodologia de EaD: O curso online será composto por um conjunto de leituras, vídeos e animações.
Duração desta atividade: De 27/06 a 10/08/2009

Atividade II: Aporte conceitual para o amadurecimento do novo negócio. Etapa presencial
Datas: 01, 02, 03 e 04 de Julho de 2009
Horário: 08:00 as 18:00

Dias 01 e 02 de Julho
Local: Auditório do Porto Digital (Prédio do Banco Real – Antiga sede do Bandepe)
Endereço: Rua Cais do Apolo, nº 222, 16º andar, Edifício Vasco Rodrigues CEP 50030-905

Dias 03 e 04 de Julho
FBV – Campus II (Paço Alfândega)
Rua da Alfândega, 35 – Recife Antigo – Recife/PE

A participação e conclusão do curso online é obrigatória. Todos os empreendedores selecionados na primeira etapa estão automaticamente matriculados neste curso.

Os conteúdos buscam sensibilizar os empreendedores para a importância de se fazer um planejamento formal antes de se aventurar num novo empreendimento e ajudá-los a elaborarem uma análise de viabilidade do novo negócio.

Além do curso online e leituras complementares, o treinamento é baseado num software de elaboração de Plano de Negócios.

A Incubadora de Empresas também enviará informações sobre como ter acesso ao software, incluindo instruções para registro e licenciamento.

É recomendado o uso do navegador Internet Explorer para acessar este ambiente de treinamento.

Se você foi selecionado na primeira etapa do PRIME, mas não recebeu estas informações, entre em contato com a Incubadora de Empresas onde você inscreveu seu projeto.

A FDC disponibiliza dois canais para sanar dúvidas no aceesso ao curso online ou na utilização do software de Plano de Negócios:
e-mail: atendimento@treinamentoprime.net
tel: (31) 3281-9639 (de 8:00 às 11:30 e de 13:30 às 18:00)

Opinião da Cysneiros Consultores:

Flammarion Cysneiros - CEO - ICOMUNI ConsultoriaPara Flammarion Cysneiros, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos da ICOMUNI Consultoria, as empresas selecionadas no PRIME devem aproveitar ao máximo esta etapa de treinamento para tirar dúvidas e planejar o seu plano de negócios. Esta etapa é fundamental para a submissão da proposta detalhada do projeto.

A ICOMUNI Consultoria empresa há mais de 5 anos no mercado, potencializa o surgimento e crescimento de empreendimentos inovadores no estado de Pernambuco,  e planeja ampliar sua atuação para os demais estados da Região.

Procenge fará software para gerenciar a safra


Empresa pernambucana desenvolve solução de gestão que visa melhorar o acompanhamento do plantio e colheita da cana-de-açúcar. Custo do projeto é de R$ 2,5 milhões e foi aprovado pela Finep.

A empresa pernambucana Procenge está desenvolvendo um software de gestão para planejamento da colheita da cana-de-açúcar, atividade que é feita há mais de 400 anos na região. “A nossa estimativa é que isso contribua para uma redução de até 40% da logística da colheita”, explicou o diretor da Procenge, José Cláudio de Oliveira. Serão investidos R$ 2,5 milhões na iniciativa. Na produção da cana-de-açúcar, a logística corresponde a 80% de todos os custos com a colheita dessa planta, usada como matéria-prima na fabricação do açúcar e do álcool.

Com a implantação de um sistema de gestão da colheita, a redução de custos surgirá na diminuição do uso de combustível, na racionalização e disponibilidade dos equipamentos. “Essa redução não tem nada a ver com o enxugamento da mão de obra”, comentou, acrescentando que a colheita é feita atualmente com um nível de gerenciamento baixo e, por isso, o resultado é pouco eficiente.

O projeto de fabricação do software chama-se AgroGIS e vai permitir o acompanhamento do plantio via satélite, além do acompanhamento da colheita da cana-de-açúcar. Existem duas empresas acompanhando esse processo: Açúcar Guarani e a Cosan. A primeira tem seis unidades fabris no interior de São Paulo e está fazendo o planejamento do plantio e o seu acompanhamento, experimentalmente, com instrumentos do software que permitem rastrear o que está ocorrendo no campo.

A Procenge também levantou a estrutura existente nas usinas para desenvolver os chips que serão colocados nos equipamentos que fazem a colheita. Os chips vão possibilitar o acompanhamento online das máquinas. Essa parte do processo de fabricação do software está sendo feita em parceria com a Cosan, um dos maiores produtores de açúcar e álcool do mundo, com 18 unidades produtoras instaladas no interior de São Paulo.

Para se ter uma idéia do tamanho da Cosan, a empresa moeu 39 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2007/2008, quando Pernambuco registrou uma safra de cerca de 19 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. “É importante esse acompanhamento da Cosan, porque vai validar o processo e fazer com que as soluções apontadas saiam o mais próximo possível da realidade das usinas”, argumentou José Cláudio.

FINEP

O projeto AgroGIS foi um dos vencedores da seleção feita pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) dentro do Programa Nacional de Subsídio à Inovação. A instituição vai entrar com R$ 1,25 milhão, o que corresponde a 50% dos custos de fabricação do software. A outra metade será bancada pela Procenge. A Finep é ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Seguindo informações da empresa, o princípio básico da inovação do projeto baseia-se na integração de várias tecnologias, incluindo redes sem fio, que visam automatizar a coleta, o registro e o processamento dos dados, permitindo a rastreabilidade da cana-de-açúcar até ela chegar na balança da usina, quando o processo será concluído.

A implantação do gerenciamento feito pelo software deve deixar a operação mais confiável, rápida e barata e contribuir para aumentar a competitividade da indústria sucroalcooleira brasileira.

Atualmente, cinco pessoas trabalham no projeto dentro da empresa. O projeto também vai demandar a contratação de especialistas que trabalharão como consultores em determinadas áreas. A expectativa é que a fabricação do software seja concluído até meados de 2010. A partir disso, várias empresas do setor sucroalcooleiro poderão adquirir licenças para usar o produto ou contratar a prestação do serviço, que poderá ser feita pela Procenge.

A Procenge faz parte do Softex Recife, que tem 65 empresas associadas que produzem, principalmente, softwares. Há 35 anos no mercado de tecnologia da informação, a companhia emprega 220 pessoas e apresentou um faturamento de R$ 24 milhões em 2008.

Opinião da Cysneiros Consultores:

Flammarion Cysneiros - CEO - ICOMUNI ConsultoriaPara Flammarion Cysneiros, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos da ICOMUNI Consultoria, as tendências e inovação no setor de TI têm impulsionado as empresas de tecnologia que tem a inovação como foco nos seus produtos e soluções.

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Finep anuncia novos parceiros para investimentos em empresas inovadoras


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A Corporação Andina de Fomento (CAF) é um dos novos parceiros da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência de inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia, no programa Inovar Fundos. Formado por investidores públicos e privados, o Inovar Fundos objetiva estimular a criação de fundos de capital de risco (venture capital) que invistam em empresas inovadoras de base tecnológica do país.

Mais quatro parceiros serão anunciados na noite de hoje (24) pela Finep, durante evento no Rio de Janeiro: a Fundação Cesp, o fundo de pensão Fibra da Itaipu Binacional, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul.

O diretor de Inovação da Finep, Eduardo Costa, disse à Agência Brasil que embora as ações de capital de risco sejam recentes no Brasil, o país é pioneiro na América Latina. E o sucesso do Inovar já começa a ser replicado para mais países latinos. “É um reconhecimento do estágio em que nós estamos. Hoje, todo mundo reconhece que o capital de risco é uma das maiores alavancas para as empresas inovadoras”.

Atualmente, os fundos Inovar já contam com oito parceiros: Fundo Multilateral de Investimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), os fundos de pensão Petros, Previ, Funcef, Fapes, Fachesf, Eletros e a BM&F Bovespa.

Eduardo Costa revelou que a Finep já tem aprovados investimentos em 22 fundos. “Só nesta rodada agora tem mais 17 [fundos] sendo analisados”. Dos 22 fundos iniciais, 13 já estão operando e aportaram recursos em torno de R$ 2,8 bilhões em quase 50 empresas inovadoras.

Cada fundo investe em dez ou 12 empresas inovadoras durante um período de cerca de três a quatro anos. Segundo Costa, a ideia é que o número de fundos cresça muito nos próximos anos. Ele disse que, com a crise internacional, a queda nos juros provoca um movimento na direção dos fundos de maior risco, em geral. No caso da Finep, isso é sentido nos fundos de capital de risco, que despertam interesse dos investidores, em especial dos fundos de pensão.

Na avaliação do diretor da Finep, os fundos de pensão “são, de longe, a maior poupança nacional. E quando elas viram essa poupança, da ordem de R$ 400 bilhões, para qualquer direção, provocam uma inundação naquele setor”.

No momento, segundo Costa, há uma tendência clara dos fundos de pensão procurarem ativos de renda variável, em particular os fundos de investimento. Considerando que o Brasil poderá atingir o padrão americano no futuro, em que os fundos de pensão investem 5% do seu patrimônio em fundos de capital de risco, isso significa que cerca de R$ 20 bilhões poderão ser aplicados em empresas inovadoras no país.

As empresas inovadoras apoiadas pelos fundos Inovar são, predominantemente, de tecnologia mais intensa. O maior setor é o de tecnologia da informação e comunicação (TIC), seguido de biotecnologia (biomassa) e energias renováveis. “A tendência vai ser concentrar nesses setores mais dinâmicos da tecnologia“.

A participação da Finep é de aproximadamente 10% dos fundos maiores até 49% dos fundos menores, com a participação média entre 15% a 20%. “No final, a gente multiplica o nosso dinheiro por seis ou sete”, afirmou.

Desde 2001, quando foi feita a primeira chamada do programa Inovar Fundos, até a nona chamada, foram recebidas pela Finep 105 propostas de fundos, enviadas por 51 gestores de vários tipos. Do total, foram pré-qualificadas 96 propostas, das quais 67 foram aprovadas para uma análise mais aprofundada.

Opinião da Cysneiros Consultores:

Flammarion Cysneiros - CEO - ICOMUNI ConsultoriaPara Flammarion Cysneiros, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos da ICOMUNI Consultoria, esta fluxo contínuo de incentivo à inovação no Brasil, já têm gerado resultados positivos, e vai colocar o País em destaque no cenário mundial nos próximos anos. “

A ICOMUNI Consultoria empresa há mais de 5 anos no mercado, potencializa o surgimento e crescimento de empreendimentos inovadores no estado de Pernambuco,  e planeja ampliar sua atuação para os demais estados da Região.

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Resultados de projetos do edital da Finep são analisados em estudo


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Documento será apresentado durante 8º Encontro Nacional da Inovação Tecnológica, que acontece em Brasília, dias 4 e 5 de agosto. Sustentabilidade será o foco principal do evento.

A inovação como ferramenta de promoção da sustentabilidade; os resultados práticos dos editais de Subvenção Econômica da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); a utilização das linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltadas para inovação em empresas; os mecanismos não financeiros de apoio à inovação; e os programas e serviços setoriais de desenvolvimento tecnológico são os principais destaques da 8ª edição do Encontro Nacional da Inovação Tecnológica (Enitec), que acontece nos dias 4 e 5 de agosto, no auditório da Confederação Nacional da Indústria, em Brasília.

Promovido pela Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica (PROTEC), o encontro de 2009 tem como foco a inovação tecnológica para a competitividade e sustentabilidade. “A legislação que regula as obrigações das empresas em relação ao meio ambiente é punitiva e os programas de apoio à inovação são principalmente de estímulo. Projetos que aliem inovação e sustentabilidade, portanto, são essenciais para ajudar as empresas a superar as barreiras ambientais”, explica o diretor geral da PROTEC, Roberto Nicolsky.

 

Além do debate voltado para inovação e sustentabilidade, que contará com a participação do Ministério do Meio Ambiente, o 8º Enitec terá uma sessão específica para discutir e avaliar os resultados das linhas de inovação do BNDES e das chamadas públicas da Finep. Durante a sessão, que contará com a avaliação de diferentes setores industriais sobre o Edital de Subvenção da financiadora, a PROTEC apresentará um estudo preliminar que aborda os resultados dos projetos contemplados na primeira edição do edital. “É fundamental avaliar a eficácia dos mecanismos de incentivo à inovação para que eles possam ser aperfeiçoados continuamente”, pondera Nicolsky.

 

O 8º Encontro Nacional da Inovação Tecnológica vai abrir espaço, ainda, ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), para uma apresentação sobre tipos de fomento não financeiros à inovação, como compras e encomendas governamentais. Estão previstos também painéis dedicados à Rede de Entidades Tecnológicas Setoriais (Rets) para a exposição de atividades de seus associados e de programas setoriais de apoio à inovação, além de casos de sucesso de pequenas empresas indicadas por entidades setoriais, Senai e Sebrae. Outra opção para empresas de pequeno porte interessadas em apresentar os resultados positivos de seus projetos de inovação no Enitec 2009 é a inscrição direta do caso de sucesso na PROTEC, que pode ser feita através do e-mail protec@protec.org.br.

 

Encontros Nacionais da Inovação Tecnológica

 

Desde o primeiro Enitec, em 2002, representantes do setor produtivo lançam propostas de mecanismos de incentivo à inovação tecnológica que vão sendo, gradativamente, encampadas por órgãos e agências governamentais. Ainda em 2002, a PROTEC levou à Secretaria de Receita Federal a proposta – debatida no 1º Enitec – de conceder incentivos fiscais para pesquisa e desenvolvimento tecnológico em empresas. A sugestão foi incorporada à Lei 10.637/2002 que, mais tarde, foi transformada no Capítulo III da Lei do Bem (11.196/2005). O compartilhamento de risco tecnológico entre Estado e empresa – proposta também discutida no Enitec com o setor produtivo – foi levado ao Ministério da Ciência e Tecnologia em 2003, e, embora com algumas restrições, foi incorporado na Lei de Inovação (10.973/2004) na forma da subvenção econômica à inovação.

No último Enitec, em 2008, sugestões vindas do encontro foram encampadas pela Finep em seu edital mais recente de apoio à inovação, como a redução do piso dos projetos, a introdução de um teto e, principalmente, a introdução dos critérios de viabilidade técnica e financeira e de capacidade/experiência anterior da empresa. “Se aplicados corretamente, estes critérios podem levar a uma mudança de perfil das empresas selecionadas, privilegiando indústrias produtivas com propostas viáveis, que possam cumprir o orçamento proposto e fazer a inovação chegar ao mercado no prazo de 36 meses estabelecido pelo edital. Os mesmo critérios excluiriam “empresas acadêmicas” que usam a verba do edital para financiar pesquisas cujos resultados são apenas protótipos ou fases de um projeto muito mais longo e dispendioso, sem perspectiva alguma de atingir o mercado no prazo”, conclui Nicolsky.

Fonte: Protec

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Prêmio da Finep distribuirá R$ 29 milhões para inovação


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Micro e pequenas empresas de todo o País interessadas em projetos de inovação têm até 10 de setembro para se inscreverem no Prêmio Finep de Inovação. O prêmio foi criado para incentivar esforços inovadores realizados por empresas, instituições de ciência e tecnologia e organizações sociais brasileiras, desenvolvidos e aplicados no Brasil e no exterior.

Segundo o edital, são consideradas inovadoras empresas e instituições que introduziram novidades ou aperfeiçoamentos no ambiente produtivo ou social com o objetivo de lançar novos produtos, processos ou serviços nos últimos três anos. As pessoas físicas também podem concorrer na categoria especial ‘Inventor Inovador’, na qual são escolhidos os inventores que mais se destacaram. O prêmio é realizado regionalmente. As propostas vencedoras em cada categoria de cada região concorrem entre si à premiação nacional, realizada no fim do ano em Brasília.

Além do troféu, os vencedores poderão receber financiamentos da Finep para a implementação de projetos de inovação, que variam de R$ 500 mil a R$ 10 milhões. No total, devem ser distribuídos R$ 29 milhões em financiamentos pré-aprovados pela Finep, divididos entre os vencedores das etapas regionais e nacional. Serão até R$ 9 milhões em recursos não-reembolsáveis e até R$ 20 milhões em recursos reembolsáveis do programa Finep Inova Brasil. O regulamento está disponível no site www2.finep.gov.br/premio

Quem pode participar

Categoria Micro/Pequena Empresa – Empreendimentos brasileiros com faturamento bruto em 2008 até R$ 10,5 milhões, representados pelo conjunto de suas ações inovadoras nos últimos três anos. Etapas regional e nacional.

Categoria Média Empresa – Empreendimentos com faturamento bruto em 2008 entre R$ 10,5 milhões e R$ 60 milhões, representados pelo conjunto de suas ações inovadoras nos últimos três anos. Etapas regional e nacional.

Categoria Grande Empresa – Empreendimentos brasileiros com faturamento bruto em 2008 superior a R$ 60 milhões representadas pelo conjunto de suas ações inovadoras nos últimos três anos. Etapa Nacional.

Categoria Instituição de Ciência & Tecnologia – Instituições públicas ou privadas, sem fins lucrativos, que desenvolvam atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico, tais como: centros, laboratórios e agências de inovação pertencentes a entidades de ensino e/ou pesquisa, departamentos ou núcleos de inovação tecnológica (NITs) e escritórios de patentes vinculados a essas instituições, por meio do conjunto de suas ações de relacionamento com o mercado e de fomento à atividade inovadora nos últimos três anos. Etapas Regional e Nacional.

Categoria Tecnologia Social – Instituições de Ciência e Tecnologia, públicas ou privadas, isoladas ou em parceria com organizações não-governamentais, cooperativas e instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos, por meio de experiências inovadoras implantadas nos últimos três anos. Etapas Regional e Nacional.

Categoria Inventor Inovador – Inventores (pessoas físicas) que possuam pelo menos um registro de propriedade intelectual (invento, modelo de utilidade, desenho industrial, registro de programa de computador etc.), concedido ou reconhecido no Brasil pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), e que tenham efetivamente comercializado sua criação nos últimos três anos. Etapa Regional e Nacional.

Fonte: Sebrae

Cultura da inovação