MPEs do setor metalmecânico alcançam interação online


interação online

Websites são novas ferramentas de gestão do Fundi RS e Valemetalsinos.

Empresas de dois grupos setoriais ligados ao Pólo Metalmecânico do Vale dos Sinos podem contar com uma nova ferramenta de comunicação. O grupo Empresas de Fundição do Rio Grande do Sul (Fundi RS) e o Valemetalsinos colocaram no ar websites que possibilitam a rápida disseminação de informações, gerando interação entre as empresas. Os projetos contam com o incentivo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae/RS).

Em busca de uma ferramenta de baixo custo e com fácil acessibilidade, a escolha pela utilização da internet mostrou-se uma solução viável. Para o assistente técnico do Sebrae/RS, Saulo Roberto Henrich Morschel, “os sites objetivam a divulgação dos grupos e das empresas participantes do projeto, bem como a interação entre elas; divulgação de seus contatos, agenda das reuniões e notícias de interesse do setor”. Além dos benefícios de divulgação, espera-se que novas empresas demonstrem interesse em aderir aos grupos. Para participar, basta ser uma pequena ou micro empresa, sediada em algum município da região, e preencher o termo de adesão.

Para o presidente do Valemetalsinos, Marcelino Barth, “a facilidade de comunicação pelo site possibilitará mais empresas agregadas. Como futuras ações, temos programado missões técnicas, capacitação, prospecção de mercado e a participação em feiras, incluindo a Mercopar”. Maiores informações acesse www.valemetalsinos.com.br e www.fundi-rs.com.br.

Sobre os projetos
O grupo empresas de Fundição do Rio Grande do Sul (Fundi RS) iniciou suas atividades em 2003 e reúne 30 empreendimentos. No Valemetalsinos são 24 empresas da região e o principal objetivo é promover o desenvolvimento dos pequenos negócios através de ações conjuntas.

Ambos integram o Polo Setorial Metalmecânico do Vale do Sinos, ação impulsionada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae/RS), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo (Sindimetal).

Case de Inovação em Design Web

logomarca Web360GrausA empresa pernambucana WEB360Graus é case de inovação em design web, assim como no desenvolvimento de sistema de business inteligence .

Sócio: parceiro ou inimigo?


Sócios

Cada dia mais pessoas decidem pela independência e pelo rompimento das amarras do mundo corporativo e para isso proclamam a liberdade constituindo um negócio próprio. Nem sempre, porém, o negócio é iniciado de forma totalmente independente.

Para suportar a pressão e responder com qualidade a tantas exigências, muitos empresários optam por criar parcerias a fim de dividir o ônus da carga horária estendida e do investimento necessário para a constituição e consolidação de uma empresa.

Ou seja, ocorre a instituição de acionistas no caso das grandes corporações e dos sócios nas pequenas e médias empresas.

Mas o dia-a-dia das organizações mostra que essa união nem sempre resulta em facilitação dos processos, ganho financeiro ou incremento de qualidade de vida. Normalmente nos negócios de pequeno e médio porte, a figura do sócio, surge no intuito de suprir uma carência do empreendedor e não da empresa. Eis aqui o início do equívoco e de um possível e previsível problema futuro.

Já não acontece o mesmo, quando a sociedade ocorre pela necessidade de experiências distintas dentro de um ambiente empresarial, nesse caso os sócios contribuem de forma consistente em prol da empresa, como por exemplo, em uma sociedade onde um empreendedor tem o know-how produtivo e outro o comercial.

De qualquer forma, por melhor que sejam os planos da nova sociedade, as oportunidades de mercado e por mais afinados que estejam os sócios, as turbulências aparecerão com o passar do tempo, elas são inevitáveis, só não é possível prever a intensidade delas.

Histórias de golpe, roubos e de má fé deliberada circundam o meio empresarial e tornam-se um trauma permanente na cabeça das pessoas envolvidas em um negócio.

O estresse, o medo e a insegurança somados as histórias do mercado, transformam o parceiro em inimigo e a sociedade estável em terreno minado permanente.

O tempo e esforços antes dedicados aos clientes, desenvolvimento de fornecedores, financeiro e marketing podem se reverter à vigília e a investigação das ações do sócio.

Em algumas situações, a paranoia pode tomar conta das partes e o mal-estar está criado.

Ambiente corporativo hostil, desatenção às necessidades da empresa e falta de comunicação entre os sócios resultam em enfraquecimento do negócio e por vezes a falência total.

Amizade e negócios nem sempre caminham juntos. As semelhanças e preferências que unem os amigos em uma mesa de bar ou na vida social, nem sempre são as mesmas necessárias para a constituição de uma sociedade. Família e negócios é a combinação mais delicada dentro de uma empresa. Quem tem autoridade sobre quem?

As tarefas estarão suficientemente divididas a fim de evitar conflitos? As partes envolvidas na sociedade terão maturidade profissional suficiente para separar o ambiente corporativo do familiar?

Pensar no produto, no mercado, no cliente, na demanda e no preço final é necessário para o planejamento do negócio, agora “acertar” o sócio é fundamental para manter o equilíbrio, a paz e a consistência da empresa em busca do sucesso.

Sociedade é como o casamento na vida pessoal: quando não está bem é necessário conversar, expor e entender as dificuldades, exigir e ao mesmo tempo ceder e por fim, na falta de um acordo comum, a separação se torna necessária para evitar o litígio prolongado e a provável falência do negócio. Referências como confiança e lealdade devem reger uma sociedade. Se houver a perda da referência, o melhor é perder o sócio também.

DESAFIO BRASIL 2009: Inovação, Visibilidade e Networking!


Desafio brasil

Um catalisador de negócios para investidores e empreendedores da América Latina!

O Desafio Brasil é uma competição coordenada pelo GVcepe (Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da Fundação Getulio Vargas de São Paulo) e apoiada pela INTEL.

A competição acontece anualmente desde 2006, contando com mais de 350 inscrições de equipes brasileiras que, durante a competição (voltada para a criação de novos negócios baseados em tecnologia e inovação), concorrem entre si por mais de R$30.000 em prêmios e a chance de ser uma das oito equipes participantes do Desafio América Latina e das duas participantes da competição internacional IBTEC (Intel+UC Berkeley Technology Entrepreneurship Challenge).

Em 2009 o Desafio Brasil será uma competição ainda mais focada na geração de novos negócios. O Plano de Negócios continua sendo um importante fator na avaliação das equipes, mas haverá um crescente interesse por protótipos e por equipes com empreendedores fora-de-série e com perfis complementares.

A mudança de posicionamento da competição baseou-se no reconhecimento de que a maior contribuição da competição (o processo de aprendizagem relativo à elaboração do plano de negócios e negociação com investidores de venture capital) é válida para todo e qualquer empreendedor, não só para estudantes (público-alvo das competições passadas).

Serão aceitos projetos e/ou empresas já constituídas desde que atendam, simultaneamente, aos seguintes requisitos:

  • Sejam projetos com foco em inovação;
  • Apresentem produtos ou serviços escaláveis e com demanda mundial;
  • Tenham recebido investimento máximo de R$250.000,00 de fontes privadas (venture capital, investidores anjo, etc.);
  • Tenham recebido investimento máximo de R$500.000,00 de instituições públicas ou privadas de fomento à pesquisa;
  • Possuam faturamento bruto inferior a R$250.000,00 por ano;
  • Possuam menos de 3 anos de operação como empresa constituída;

O Desafio Brasil e Desafio América Latina apresentam grandes benefícios para os empreendedores, investidores e empresas envolvidas.
Para os empreendedores as competições são uma plataforma de lançamento. Elas oferecem a oportunidade de competir por mais de R$60.000 em prêmios e duas vagas na competição internacional IBTEC. Porém, mais importante do que a premiação em dinheiro, é o processo do qual eles participam. Desde a primeira fase da competição os seus projetos passam pelo crivo de profissionais da indústria de private equity e venture capital no Brasil (investidores, empreendedores e acadêmicos), que lêem seus planos de negócios, sumários executivos e apresentações, oferecendo suas sugestões e críticas. Além disso, trata-se de uma excelente oportunidade para a formação de uma rede de contatos valiosíssima.
Para os investidores a competição apresenta a oportunidade de conhecer projetos e empreendedores diferenciados. Participar do evento permite que eles tenham contato, em primeira mão, com os novos negócios com potencial para se tornarem as grandes empresas brasileiras de tecnologia nos próximos anos, abrindo uma gama de oportunidades para seus investimentos.
Explore as nossas páginas para saber mais sobre a competição.

Informações: http://desafio.ning.com/page/desafio-brasil

Opinião da Cysneiros Consultores:

Flammarion Cysneiros - CEO - ICOMUNI ConsultoriaPara Flammarion Cysneiros, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos da ICOMUNI Consultoria, a inovação gera capital intelectual e tecnológico, e é o catalizador dos países emergentes na economia mundia .

A ICOMUNI Consultoria empresa há mais de 5 anos no mercado, presta consultoria em empreendedorismo e inovação, e capacita empresas a investirem cada vez mais em projetos inovadores e de alto valor competitivo.
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Cresce empreendedorismo por oportunidade


empreendedorismo por oportunidade

Para especialistas, motivação para o setor indica qualificação.

Empreendimentos brasileiros motivados por oportunidades, pela primeira vez, superaram a criação de novos negócios por necessidade. A mudança da motivação ao empreendedorismo no Brasil ficou comprovada na nona edição do GEM (Global Entrepreneurship Monitor) desenvolvida pelo IBPQ (Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade) em parceria com o SEBRAE (Serviço de Apoio às Pequenas e Médias Empresas). O estudo mostrou que, em 2008, de cada brasileiro que abriu sua empresa por necessidade, dois fizeram por oportunidade.

Com cerca de 9,78 milhões de pessoas apostando no setor por vislumbrar uma brecha no mercado, a taxa de empreendimentos por oportunidade alcançou 8,03%. Já o índice das pessoas que empreendem para sobreviver, que mobiliza no País 4,81 milhões de brasileiros, atingiu 3,95%. Os dados rompem com a tradição que já perdurava mais de oito anos. “Em 2001, a proporção era de 8,5 empreendimentos por necessidade, contra 5,7 negócios por oportunidades”, compara o gerente do SEBRAE, Enio Pinto.

Apesar de o índice ainda estar muito aquém do registrado em países desenvolvidos, Pinto assegura um avanço significativo no desenvolvimento do empreendedorismo brasileiro. “Nos Estados Unidos, há 6,86 empreendedores por oportunidade para cada um por necessidade”, cita ele. Na França, a proporção é ainda maior: há 8,35 franceses que abrem um negócio pela oportunidade para um que o faz por necessidade.

Na opinião do gerente do SEBRAE, essa mudança demonstra um amadurecimento dos empreendedores brasileiros. “Há também um reconhecimento do setor, como uma alternativa produtiva e rentável ao tradicional emprego de carteira assinada”, acredita. Para Pinto, esse prestígio também está sendo incorporado nas teorias econômicas. “Muitos especialistas, inclusive, já apontam o empreendedor como força motora da propriedade econômica”, completa.

O aumento da abertura de negócios por oportunidade, segundo o economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Marcelo Néri, é reflexo de uma possível melhora na qualidade do empreendedorismo no Brasil. “Essa motivação favorece a prática de empreendimentos mais planejados e consistentes”, enfatiza.

Assim como Neri, o diretor técnico do SEBRAE, Luiz Carlos Barboza, também aposta na melhora do setor e relaciona essa tendência à situação favorável da macroeconomia e, ainda, ao aumento de políticas públicas e privadas voltadas à capacitação dos futuros empreendedores brasileiros. “Mas há ainda muito que se fazer para que alcancemos os índices internacionais”, acredita.

Ranking mundial

Apesar dos resultados positivos do setor, a abertura de novos negócios no Brasil sofreu leve queda em 2008. A taxa de empresas iniciais no País, segundo GEM 2008, caiu de 12,72%, em 2007, para 12,02%, em 2008. O panorama brasileiro rendeu ainda a queda de quatro posições no ranking mundial de empreendedorismo. Saltou da nona para a 13ª colocação.

Pela primeira vez desde que a pesquisa foi iniciada no Brasil, em 2001, o País ficou fora do grupo das nações com maiores taxas de empreendedores. “O fato não está necessariamente relacionado à piora do desenvolvimento do setor brasileiro”, enfatiza o analista GEM/IBQP, Paulo Bastos Jr.. De acordo com ele, a mudança se deve principalmente à inclusão de sete países no conjunto de participantes da pesquisa GEM 2008. “Entre os novos pesquisados estão Angola, Macedônia e Egito, que estão entre os dez primeiros lugares da lista”, completa.

as, a posição da atividade empreendedora brasileira se analisada sob a ótica dos países que integram o G-20 – grupo das 20 maiores economias do mundo – é mais significativa. Com o recorte comparativo, o Brasil fica na terceira colocação, perdendo apenas da Argentina e do México. Entre os argentinos a taxa de empresas iniciais é de 16,5%, contra o índice de 13,1% conquistado pelos mexicanos. A Rússia registrou o menor rendimento, com 3,49% da população realizando alguma atividade empreendedora.

De cada 100 brasileiros em idade adulta, 12 realizam alguma atividade empreendedora. Essa proporção, segundo Pinto, é próxima à média histórica que o Brasil alcançou nos últimos oito anos. De 2001 a 2008, a taxa de empreendedores em estágio inicial média brasileira foi de 12,72%, que de acordo com a pesquisa foi 75% mais alta do que a média de todos os outros países participantes do estudo. “Isso demonstra a estabilidade que o setor vem conquistando. Além do mais, comprova que o empreendedorismo já faz parte do perfil do país”, diz o gerente do SEBRAE.

Qualidade x quantidade

A relação quantitativa, no entanto, ainda gera muitas polêmicas em relação a sua verdadeira contribuição. “Nem sempre, os índices de crescimento quantitativo do setor se refere a uma qualidade”, alerta Néri. Segundo ele, a grande maioria dos países que possuem grandes índices de pobreza chefia os rankings de empreendedorismo. “A Bolívia, por exemplo, além da liderança na pesquisa, assume a mesma posição nos estudos sobre informalidade”, cita.

Na opinião do economista, na maioria das vezes, o empreendedorismo é uma alternativa à pobreza. “Quando há a opção, os brasileiros ainda escolhem o caminho da carteira assinada”, acredita. Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil está na 52ª colocação entre os países que possuem o maior número de pessoas que pretendem abrir um negócio nos próximos 12 meses. “Nessa pesquisa foram consideradas 100 nações”, alerta Néri.

A relação da pobreza com o empreendedorismo também pode ser vista no cenário nacional. “O estado que mais empreende é o Piauí. São Paulo e o Distrito Federal – mais desenvolvidos – aparecem no fim lista”, aponta Néri. “O empreendedorismo é um bom recurso para o combate da pobreza de um país”, acrescenta.

A proporção de novos negócios no país, segundo ele, deve ser ainda maior com a crise. “Com o aumento do desemprego, muitas pessoas vão acabar demandando nessa direção”, acredita Néri, que afirma não ser uma solução boa para o setor. “Não que o vínculo do empreendedorismo com a pobreza seja ruim. Isso porque o crescimento quantitativo por si só não é bom, ele precisa estar acompanhado do desenvolvimento qualitativo.”

Para que haja a combinação entre qualitativo e quantitativo, o economista recomenda três estratégias: “Não é preciso proteger o pobre do mercado, mas dar acesso a eles aos mercados. É preciso ainda ter boas condições de financiamento para microempreendimentos e, por fim, investir na educação dos futuros empreendedores brasileiros”, pontua Néri. “Esse é o passaporte para a entrada no mercado”, completa.

Dados preocupantes

O empreendedorismo, que está em fase de desenvolvimento no país, ainda precisa enfrentar alguns desafios para conseguir crescer mais e conquistar os patamares esperados. Dentre esses desafios, o GEM 2008 aponta a inovação, que parece estar longe de se tornar uma realidade nas empresas brasileiras.

Apesar de 68% dos empreendedores acreditarem na importância de lançamentos inovadores, apenas 3,3% dos entrevistados dizem que seus produtos trazem alguma novidade para seus potenciais consumidores. “O que comprova que os brasileiros querem inovação, mas que as empresas não conseguem atendê-lo”, diz Pinto.

Entre os países que participaram da pesquisa em 2008, o Brasil possui uma das mais baixas taxas de lançamentos novos e de uso de tecnologias disponíveis há menos de um ano no mercado. Considerando os empreendimentos iniciais, o Brasil ocupa o 42º lugar, ou seja, a penúltima colocação no ranking. Quando avaliados os negócios estabelecidos, o Brasil pula para a 38ª colocação.

A situação brasileira é bastante precária, inclusive se comprada à dos países vizinhos. No Chile, 36,4% dos empreendimentos iniciais lançam produtos. A Argentina e o Uruguai mantêm o índice de 30%, enquanto o Peru atinge 29%. Para os empreendimentos já estabelecidos, as posições se alteram, mas todas essas nações permanecem à frente do Brasil. O Chile ocupa a primeira posição da pesquisa, com 37% de empreendedores lançando produtos novos. A Argentina tem 28% e o Peru, 21%.

O intra-empreendedorismo – conceito relacionado aos funcionários que adotam atitudes empreendedoras na empresa em que atuam – também é outro fator preocupante. A característica, já valorizada pelo mercado de trabalho, ainda é muito incipiente no Brasil. Segundo a pesquisa, apenas 0,6% dos brasileiros afirmam ter uma atitude intra-empreendedora.

De acordo com o presidente do SEBRAE, Paulo Okamotto, esse é um dos principais objetivos da pesquisa. “Precisamos, sim, traçar um Raio-X do empreendedorismo no Brasil. Só assim será possível traçar políticas públicas que favoreçam o real desenvolvimento do setor”, afirma. O próximo passo, segundo ele, é que os diversos agentes do universo empreendedor se unam para atacar todas as deficiências constatadas. “Tanto o SEBRAE, como o governo e as instituições que atuam com micro e pequenas empresas precisam trabalhar para disseminar a cultura da inovação para os empreendedores e empregados”, orienta.

Opinião da Cysneiros Consultores:

Flammarion Cysneiros - CEO - ICOMUNI ConsultoriaPara Flammarion Cysneiros, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos da ICOMUNI Consultoria, a inovação gera capital intelectual e tecnológico, e é o catalizador dos países emergentes na economia mundial .

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Eficiência energética ganha espaço nas empresas


Eficiência energética

Programas de uso racional de energia se tornam parte da gestão estratégica das companhias.

A crise financeira, a necessidade de reduzir custos e as preocupações com sustentabilidade e com o suprimento de energia no longo prazo estão ampliado o mercado no Brasil para as empresas que realizam projetos de eficiência energética, conhecidas como escos. Em 2008, o setor faturou R$ 1,4 bilhão, um aumento de 35% em relação a 2007. Para este ano, o salto deve chegar a 70%.

As escos começaram a ganhar espaço com o apagão energético de 2001, quando o setor privado se viu às voltas com a necessidade de economizar energia. “Agora, a eficiência energética está sendo incorporada à gestão das companhias. Hoje é um movimento mais estrutural, não para remediar uma situação pontual de falta de energia”, diz Maria Cecília Amaral, diretora executiva da Abesco, a associação que reúne as empresas do setor e que realiza, na semana que vem, o sexto Congresso de Eficiência Energética, em São Paulo. Segundo ela, o potencial de mercado para essas empresas é ainda maior, uma vez que o País perde, todo ano, R$ 17 bilhões com o desperdício de energia.

A seguradora Porto Seguro é uma das empresas que precisou economizar energia na época do apagão e que transformou a necessidade em um programa mais abrangente de eficiência energética. Em 2001, a empresa começou a fazer , com a ajuda de uma esco, a Nittoguen, o mapeamento do consumo de energia em sua sede, no bairro de Campos Elísios, em São Paulo, onde trabalham cerca de 4,5 mil pessoas.

“Descobrimos que o ar condicionado e o sistema de iluminação do prédio, que tem mais de 50 anos de construção, estavam consumindo energia demais”, conta Adriano Almeida, coordenador do setor de obras e projetos da Porto Seguro.

Uma vez detectado o problema, os passos seguintes foram modernizar as instalações elétricas, trocar os equipamentos obsoletos e, num segundo momento, expandir as reformas para os demais imóveis da empresa – 260 em todo o Brasil. O investimento de R$ 3 milhões se pagou em três anos, com uma economia de energia da ordem de 20% em relação a 2001.

“Os resultados foram surpreendentes”, diz Almeida. De 2001 até hoje, a empresa conseguiu registrar uma economia anual de 900 megawatts/ano, o equivalente à produção de uma pequena central hidrelétrica. “Quem envereda por esse caminho da eficiência energética acaba gostando.”

Opinião da Cysneiros Consultores:

Flammarion Cysneiros - CEO - ICOMUNI ConsultoriaPara Flammarion Cysneiros, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos da ICOMUNI Consultoria, os programs de eficiência energética vêm ganhando força nos últimos anos, contribuem para o aumento da inovação das empresas, e impulsionam a economia do País.

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Suape estuda abrir capital para empresas privadas


suape estaleiro e refinaria

Pode ser criada uma holding, sob controle do porto.

O segundo semestre deverá ser marcante para o Complexo Industrial Portuário de Suape. Está em curso uma operação para abrir o capital da zona portuária visando possíveis parceiros privados. Hoje, 100% desse capital é público. Na prática, seria a criação do Suape Holding. O complexo manteria o controle sobre outras empresas subsidiárias, que iriam prestar serviços de utilidade, a exemplo da água e da energia. Dessa forma, Suape teria lucro em cima dessas atividades, sem necessariamente precisar ser a produtora desses bens, agilizando e viabilizando a Central de Serviços.

O novo modelo de gestão para a área foi discutido na última segunda-feira com o governador Eduardo Campos. A informação é de que Campos ainda analisa com cautela essa possibilidade de abertura de capital para a iniciativa privada, mas teria sinalizado positivamente. De antemão, dá para precisar que a organização empresarial focada na imagem de uma holding deve dar a Suape o controle de um capital muito maior do que o seu, baseado nos empreendimentos que poderiam aportar no terreno. É vantagem também para as multinacionais que investem nesses acordos porque elas terminam prestando serviços em países onde a legislação fiscal é mais branda.

Atualmente, o controle da água está cedido à Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento) e a responsabilidade sobre a energia cabe à Celpe (Companhia Energética de Pernambuco). Com o novo formato, por exemplo, Suape ficaria cuidando da produção da água bruta para vendê-la. Não obstante, um ponto que está em estudo é a concessão rodoviária, pois esse modelo garantiria uma outra fonte de receita. Isso tudo além de assuntos como habitação, que ainda não foram avaliados detalhadamente com o governador.

Diante da preocupação em assegurar uma melhor produção discute-se a aquisição de pessoas especializadas em negócios e que saibam falar línguas estrangeiras, a exemplo do inglês. Nos desdobramentos desse assunto, uma medida foca a “independência” do vice-presidente de Suape. O detentor do cargo passaria a ser alguém com formação estritamente técnica, possuindo um mandato de seis anos para gerir a área. O período daria um alcance maior do que o tempo de administração dos governadores, abrindo caminho para indicações técnicas de servidores sem atrelamento aos governos.

ZPE

Eduardo Campos aprovou, ontem, a proposta de construção em Jaboatão dos Guararapes da primeira Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Estado. Em torno de 30 dias a ZPE Suape deverá estar sendo anunciada num ato conjunto, contando com a presença do governador.

Opinião da Cysneiros Consultores:

Flammarion Cysneiros - CEO - ICOMUNI ConsultoriaPara Flammarion Cysneiros, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos da ICOMUNI Consultoria, as micro empresas pernambucanas estão se planejando para atender as novas demandas de Suape.

A ICOMUNI Consultoria empresa há mais de 5 anos no mercado, presta consultoria em empreendedorismo e inovação, vê um cenário otimista para pernambuco. As micro empresas pernambucanas destacam-se no cenário nacional, como empresas de alto valor competitivo.