Ao todo são R$ 11,6 bilhões para 303 mil estabelecimentos.
Os R$ 11,6 bilhões adicionais representam um aumento de, em média, 20% no limite de cada companhia. Ao todo, o BB possui 1 milhão de micro e pequenas empresas entre seus clientes, sendo que, desse total, cerca de 700 mil tomam empréstimos regularmente. O aumento no limite de crédito vale apenas para as operações de crédito que tenham recebíveis como garantia, ou seja, modalidades em que a empresa entrega ao banco duplicatas, cheques pré-datados ou outros tipos de pagamentos que serão recebidos de seus clientes como garantia de que o empréstimo será pago.
A medida anunciada ontem pelo BC é semelhante à que foi adotada no mês passado para pessoas físicas. A mudança beneficiará os clientes que, de acordo com os critérios do banco, tenham um bom histórico de pagamentos. Para o BB, ser bom pagador significa, entre outras exigências, as de ter conta no banco há pelo menos um ano e nunca ter ficado inadimplente.
A redução dos juros vale para todos os clientes que se enquadrem na definição de micro ou pequena empresa. O corte não foi linear. Na linha chamada BB Giro Rápido, em que os empréstimos são de até R$ 100 mil e pagos em até 18 meses, a taxa mensal máxima cobrada passou de 2,37% ao mês para 2,35%. Já no BB Giro Saúde, para instituições conveniadas ao Sistema Único de Saúde, o juro máximo caiu de 2,10% ao mês para 1,80% ao mês, além da variação da TR (Taxa Referencial).
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